Emtta Mini Estação de Tratamento de Agua

Trata-se de uma estação para tratamento de água, compatibilizando-a com a legislação no tocante ao consumo humano e a todos os usos quando se requisite água potável. É construída em módulos tubulares utilizando-se tubos, registros e conexões em PVC. Sua utilização é direcionada para fazendas, pequenas indústrias, escolas e condomínios, na produção de água para consumo humano com a qualidade dentro dos limites estabelecidos pela legislação que classifica os parâmetros de potabilidade quanto a turbidez, cor, pH e cloro residual na desinfecção e ainda fixa os limites máximos da presença de metais em águas para consumo. Atualmente, as estações para tratamento de água existentes, apresentam dimensões definidas para altas produções volumétricas e ainda com gradientes de velocidade impróprios para pequenas vazões em tratamento, ferro e manganês são normalmente encontrados em minas, poços e pequenos córregos, onde é comum encontrar colônias de bactérias do grupo coliformes fecais que indicam possibilidade de coexistência de doenças de veiculação hídrica. Estas estações exigem ainda atividades operacionais continuas e criteriosas para produzir água com resultados confiáveis e ainda tem custos inacessíveis a pequenas localidades habitacionais, distantes de áreas urbanas. A “Estação Módulos Tubulares para Tratamento de Água EMTTA" é um modelo desenvolvido para solucionar estes problemas; a água é conduzida por um circuito construído com um condicionamento hidráulico em tempo de detenção apropriado a promover a desinfecção e oxidação por pré-cloração intermediária, a floculação, a decantação e ainda a filtração através de fluxo descendente em câmaras com material próprio com retenção de partículas e eliminação de cheiros e sabores desagradáveis na água tratada final, garantindo ainda o desaparecimento de eventuais colônia de bactérias e ainda a redução de ferro e manganês pela oxidação com cloro a valores compatíveis com os limites da legislação.

FLUXO DO CIRCUITO HIDRÁULICO

1 - A POLUIÇÃO E PROLIFERAÇÃO DE BACTÉRIAS

As populações de bactérias que caracterizam a poluição microbiológica indicam possibilidades de doenças de veiculação hídricas e são cada vez mais freqüentes em águas de córregos, represas, minas, cisternas e até em poços profundos, onde, eventualmente, ocorrem contaminações vindas da superfície por fissuras em rochas do lençol freático. Isto se deve á redução das florestas, provocada pelos desmatamentos, acelerando o percurso hídrico no solo descaracterizando a auto depuração. São devidas também ao alto índice populacional em nosso planeta, em conseqüência, produzindo proporcionalmente mais esgotos que estão sendo despejados de forma abrangente na superfície da terra (um adulto produz em média cerca de 150 kg de fezes por ano). Atualmente não se pode afirmar que uma água, mesmo absolutamente cristalina, esteja isenta de contaminações (quando não convenientemente tratada), apesar da aparência teoricamente confiável, poderá causar doenças como: Amebíase, Cólera, Hepatite infecciosa, febre tifóide e paratifóide, gastroenterite e giardíase. O único recurso que poderá oferecer garantias é o tratamento efetivo com desinfecção de toda e qualquer água, tanto para o consumo humano quanto para atividades de preparo de produtos alimentícios para o consumo

2 - EMTTA - A INSTALAÇÃO

A EMTTA é um modelo de estação construída em quatro partes que constituem os três módulos do tratamento.
Parte 1 – Entrada de água bruta com pontos de aplicações de produtos químicos com misturadores denominados (difusores). Produtos aplicados; carbonato de sódio, sulfato de alumínio e cloro respectivamente. Estes produtos poderão ser aplicados através de pequenas bombas dosadoras automatizadas, facilitando a operação.
Parte 2 - Separada por uma luva, a série de floculadores de bandejas com fissuras, na seqüência A-B-C e D.
Parte 3 - Caracteriza-se como câmara de tranqüilizarão de fluxo, separada por uma luva com anel dos floculadores, com divisórias, filtro acendeste e filtro descendente.
Parte 4 - É o conjunto de filtros auto laváveis com seis camadas granulométricas de cascalho, areia e antracite, que proporciona a eliminação de cheiro e sabor desagradável das águas, são numerados de 1 a 4, interligam-se aos decantadores verticais e ao esgotamento integrado por luvas união, respectivamente.
As quatro partes quando conectadas, constituem as séries: Entrada de água bruta com recebimento de produtos químicos, floculação, decantação e Filtração.
É um circuito hidráulico miniaturizado do modelo convencional, que propicia a desinfecção, promovem a floculação por coagulantes, a decantação e filtração, produzindo água potável nos padrões da legislação (portaria 518 do ministério da saúde que aponta requisitos da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O projeto idealizado é construído por técnicos qualificados em saneamento e destina-se às necessidades das seguintes localidades: Fazendas, escolas, sítios, granjas, abatedouros, industrias, lava jatos, postos de gasolina, água de chuva e quaisquer atividades de produção de alimentos para consumo.
Possuem capacidade de produção de até 2.160 litros por hora dependendo das características das águas, compatível no tratamento de água de rios, córregos, minas, cisternas e poços profundos.
Dispositivo com processo de registro no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) caracterizado como:

Modelo de Utilidade

Instalação: requisita espaço físico mínimo de 12 m² (4x3 m.), com piso concretado e nivelado com acabamento de superfície abastecida por um reservatório de água bruta ou uma derivação no fluxo por gravidade direcionada por tubos, controlável por registros. Sendo opcional a cobertura da estação do local onde será instalada. Sugerimos o fechamento do setor de instalação com tela, para evitar que pessoas não habilitadas interfiram no processo, manipulando registros. Deve-se priorizar a instalação em locais com cotas superiores ao abastecimento, para evitar utilização de recalques energizados (motobombas).

Montagem EMTTA:
é facilitada pelas conexões adequadas

3 - PRODUTOS QUÍMICOS -CARACTERÍSTICAS DAS ÁGUAS
Os produtos químicos utilizados com a EMTTA são facilmente encontrados no mercado:
- Sulfato de alumínio isento (coagulante)
É um coagulante utilizado para tratamento de águas, que promove a aglutinação dos sólidos suspensos, que posteriormente decantam ao fundo promovendo a clarificação da água. Optamos por indica-lo por ser isento de impureza e apresentar baixo teor de ferro, não representando os riscos na qualidade da água tratada final.
OBS.: Existem diversos outros tipos de coagulantes, que poderão ser utilizados , no entanto indicamos o produto acima pelo seu baixo risco e custo.
- Carbonato de sódio (barrilha)
É um sal de classe alcalina, não oferece riscos na dosagem aplicada e orientada, que promove a adequação do pH para que ocorra a aglutinação (microflóculos preliminares) com o sulfato de alumínio, ou seja, as águas normalmente possuem em sua maioria pH's abaixo de 6,5 e o sulfato de alumínio coagula em pH's em torno de 6,8, no entanto, existem águas que apresentam naturalmente valores acima de 7,0; neste caso não é necessário a utilização do carbonato de sódio.
- Cloro: Dicloroisocianurato de sódio
Disponibilizado em pó, em saches com de seis gramas. O mesmo é dissolvido lentamente com o fluxo de água gotejado no dispositivo de cloração, não propiciando riscos de supercloração e executa a eliminação dos microorganismos patogênicos (causadores de doenças). E por ser de formulação orgânica, podem ser aplicados em água de superfície não apresentando riscos de formação de trialhometanos, substância cancerígena. Diferentemente de quando se utiliza cloro de formulação inorgânica.

PRESENÇA DE FERRO E MANGANÊS

É comum encontrar estes produtos de origem natural em águas de minas, córregos que atravessam várzeas e até em poços profundos, neste caso a água é cristalina no momento da coleta e após algum tempo torna-se levemente amarelada. Nesta situação o tratamento poderá ser somente a aplicação do cloro, promovendo a oxidação destes sais que posteriormente serão retidos nos filtros da EMTTA, normalmente dispensa a necessidade da aplicação dos outros dois produtos. Basicamente, águas de boa qualidade com alguma turvação, requerem uso de coagulantes, conseqüentemente, adequação de pH e desinfecção por cloro. As águas de minas e córregos quando protegidos por vegetações típicas do local fora das estações chuvosas apresentam normalmente ausência de turbidez, neste caso, o tratamento através da EMTTA, poderá ter custos insignificantes na operação do tratamento.

KIT EMTTA

Na aquisição do dispositivo
2 Kg de Sulfato de alumínio isento (pulverizado)
2 Kg de Carbonato de sódio (barrilha)
1 Kg Cloro Dicloroisucianurato de sódio
1 Comparador colorimétrico p/ cloro residual e pH
1 Guia de operação rápida e manual de operação

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

O tratamento EMTTA não oferece riscos na água tratada, desde que haja pessoa responsável a ser treinada na operação de tratamento.
Rejeição à presença do cloro nas águas: é comum, as pessoas residentes na zona rural relutarem em beber águas com presença de cloro e consumir as de minas (cristalina), supostamente, isenta de contaminações; devemos esclarecer que atualmente, devido ao acelerado crescimento populacional em nosso território e o conseqüente aumento de esgotos em nossos rios, a grande maioria das minas apresentam presença de bactérias fecais, colocando em risco a saúde destas pessoas consumidoras.
Consumo de águas engarrafadas na zona rural: normalmente, os proprietários rurais, ao freqüentarem nos finais de semanas, os sítios ou fazendas com familiares e amigos, levarem consigo águas adquiridas no comercio para beber, no entanto utilizarem em todas as outras necessidades,escovações de dentes, banho, cozinha, na lavagem de utensílios domésticos etc., a água bruta sem tratamento, colocando toda a família em risco, pois ao tomar um banho a pessoa tem o contato da água com todo o seu corpo: boca, partes íntimas, olhos etc., portanto, podendo se contaminar da mesma forma (principalmente crianças).Estas possibilidades nos credenciam a afirmar que o ideal é disponibilizar água tratada para todos os usos. Poços artesianos: a contratação para perfuração de um poço artesiano, poderá resultar em custos entre R$ 6. 000,00 a R$ 15.000,00 (reais), dependendo de sua profundidade, o contratado não pode oferecer nenhuma garantia quanto a ausência de contaminações bacteriológicas e mesmo dos aspectos físico-químicos, pois, o lençol freático, através de fissuras na rocha pode receber infiltrações eventuais (não contínuas) da camada de solo superior contaminando o fluxo a ser captado.Compatibilidade para o tratamento convencional no dispositivo EMTTA: existem águas que apresentam incompatibilidade para o tratamento convencional são elas:a) córregos que recebam despejos de pocilgas ou industrias com poluentes químicos;b) bolsões estagnados que não tenham fluxos ininterruptos de água, promovendo desenvolvimento de algas. c) águas com teores de ferro ou manganês com variações quantitativas freqüentemente acima de 5 mg/litro.d) córregos que atravessem lixões, “estes" poluem de forma extremamente complexa e perigosa. Por todos estes motivos, é necessário que o cliente, antes de adquirir o dispositivo para o tratamento se assegure da inexistência das situações citadas e que sempre obtenha a avaliação de um técnico habilitado no assunto.
OBS: Em córregos que tenham seu fluxo sob pontes em rodovias, podem sofrer contaminações em caso de acidentes com veículos que transportem produtos químicos. É imprescindível a vigília, e em caso de ocorrência, deverá ser interrompida imediatamente do tratamento até que as autoridades informem da volta a normalidade.